"Fogo fora de controlo". Câmara da Covilhã lança alertas

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"Fogo fora de controlo". Câmara da Covilhã lança alertas

"Fogo fora de controlo". Câmara da Covilhã lança alertas

Na nota, o município alerta que perante a “violência e rapidez das chamas, os meios são manifestamente insuficientes para acorrer a todas as necessidades e o dispositivo no terreno terá de ter como prioridade defender pessoas e habitações”.

O incêndio que começou na madrugada de quarta-feira, em Piódão (Arganil), estendeu-se, depois, aos concelhos de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra, também do distrito de Coimbra, bem como a Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

Numa nota, o município da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, solicitou este domingo às populações que se mantivessem “em confinamento nas suas freguesias” e escolhessem um “local seguro para permanecer”. A autarquia pedia ainda para que evitassem circular nas estradas das freguesias de Aldeia de São João de Assis, São Jorge da Beira, Sobral de São Miguel, Unhais da Serra, Cortes do Meio, Ourondo, Erada, Paul, Dominguizo e Barco/Coutada.

Também este domingo presidente da Câmara da Covilhã manifestou “profunda consternação e pesar” pela morte do bombeiro do concelho, que se deslocava para a frente de fogo junto à Aldeia de São Francisco de Assis, e decretou três dias de luto municipal, a partir desta segunda-feira.

“Foi com profunda consternação e pesar que a Câmara Municipal da Covilhã tomou conhecimento do falecimento de um bombeiro da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, vítima do despiste de um veículo de combate a incêndios, quando se deslocava para uma frente de fogo”, lia-se na nota.

Na sequência do acidente, ficaram também feridos quatro bombeiros, um dos quais com gravidade.

Na nota, o presidente da Câmara desejava “uma rápida recuperação” aos feridos e em nome de todo o executivo, expressava “os mais sentidos pêsames à família, aos amigos, ao Corpo de Bombeiros Voluntários da Covilhã e a todos os bombeiros e agentes da proteção civil que continuam, neste preciso momento, a combater as frentes de fogo no concelho da Covilhã e em todo o país”.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 2 de agosto. Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios. Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

observador

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